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Indígena morto em ataque armado é velado em comunidade em MS
17/11/2025
Fonte: G1 - https://g1.globo.com/
Indígena morto em ataque armado é velado em comunidade em MS
O indígena deixa esposa e dois filhos. Ele vivia na comunidade a pouco mais de um ano e trabalhava na roça para sustentar a família.
17/11/2025
Mirian Machado
O corpo de Vicente Fernandes Vilhalva Kaiowá, de 36 anos, morto durante um ataque armado no domingo (16) na Terra Indígena Iguatemipeguá I, em Iguatemi (MS), chegou à comunidade Pyelito Kuê durante a madrugada desta segunda-feira (17) e é velado desde as primeiras horas da manhã.
O indígena deixa esposa e dois filhos. Ele vivia na comunidade a pouco mais de um ano e trabalhava na roça para sustentar a família.
Segundo Claudencia Solano Lopes, 36 anos, representante da comunidade e moradora há 17 anos, Vicente vivia na área há pouco mais de um ano. Ela conta que a retomada reunia mais de 40 pessoas. Dos 12 barracos montados, 10 foram incendiados logo após o ataque que terminou na morte do indígena.
De acordo com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), um grupo de cerca de 20 homens armados, vindos de uma fazenda próxima, cercou a área e iniciou disparos prolongados contra os indígenas. Barracos foram destruídos e ao menos quatro pessoas ficaram feridas. Vicente foi atingido na cabeça e morreu no local. O corpo passou por análise no Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, foi liberado para a comunidade.
A Funai afirma que este é o quarto ataque semelhante desde 3 de novembro, dentro de um contexto de conflito fundiário envolvendo retomadas Guarani e Kaiowá. Ao todo, oito indígenas ficaram feridos nesses episódios recentes, segundo o órgão.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, informou que acompanha o caso e reforçou que os ataques ocorrem no contexto de defesa territorial, destacando a importância da demarcação para reduzir a violência.
Um indígena foi preso em flagrante segundo a PF. O motivo da prisão ainda não foi especificada.
Ações das autoridades
Equipes da Força Nacional, Polícia Federal e Funai foram acionadas logo após os disparos. Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Força Nacional atua de forma contínua na região, com patrulhamento ostensivo focado na prevenção de conflitos.
A Força Nacional relatou que, ao chegar à comunidade Pyelito Kuê, foram encontradas três vítimas - duas feridas e uma morta. O patrulhamento foi reforçado.
A Polícia Federal também investiga, paralelamente, a morte de um trabalhador rural ocorrida na mesma região no domingo. A corporação afirmou que ainda não é possível afirmar relação entre os dois casos, e que todas as circunstâncias estão sendo apuradas.
O coordenador regional da Funai em Ponta Porã, Tonico Benites, informou nesta segunda-feira que "não houve ataques hoje e os indígenas permanecem no local".
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/11/17/indigena-morto-em-ataque-armado-e-velado-em-comunidade-em-ms.ghtml
O indígena deixa esposa e dois filhos. Ele vivia na comunidade a pouco mais de um ano e trabalhava na roça para sustentar a família.
17/11/2025
Mirian Machado
O corpo de Vicente Fernandes Vilhalva Kaiowá, de 36 anos, morto durante um ataque armado no domingo (16) na Terra Indígena Iguatemipeguá I, em Iguatemi (MS), chegou à comunidade Pyelito Kuê durante a madrugada desta segunda-feira (17) e é velado desde as primeiras horas da manhã.
O indígena deixa esposa e dois filhos. Ele vivia na comunidade a pouco mais de um ano e trabalhava na roça para sustentar a família.
Segundo Claudencia Solano Lopes, 36 anos, representante da comunidade e moradora há 17 anos, Vicente vivia na área há pouco mais de um ano. Ela conta que a retomada reunia mais de 40 pessoas. Dos 12 barracos montados, 10 foram incendiados logo após o ataque que terminou na morte do indígena.
De acordo com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), um grupo de cerca de 20 homens armados, vindos de uma fazenda próxima, cercou a área e iniciou disparos prolongados contra os indígenas. Barracos foram destruídos e ao menos quatro pessoas ficaram feridas. Vicente foi atingido na cabeça e morreu no local. O corpo passou por análise no Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, foi liberado para a comunidade.
A Funai afirma que este é o quarto ataque semelhante desde 3 de novembro, dentro de um contexto de conflito fundiário envolvendo retomadas Guarani e Kaiowá. Ao todo, oito indígenas ficaram feridos nesses episódios recentes, segundo o órgão.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, informou que acompanha o caso e reforçou que os ataques ocorrem no contexto de defesa territorial, destacando a importância da demarcação para reduzir a violência.
Um indígena foi preso em flagrante segundo a PF. O motivo da prisão ainda não foi especificada.
Ações das autoridades
Equipes da Força Nacional, Polícia Federal e Funai foram acionadas logo após os disparos. Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Força Nacional atua de forma contínua na região, com patrulhamento ostensivo focado na prevenção de conflitos.
A Força Nacional relatou que, ao chegar à comunidade Pyelito Kuê, foram encontradas três vítimas - duas feridas e uma morta. O patrulhamento foi reforçado.
A Polícia Federal também investiga, paralelamente, a morte de um trabalhador rural ocorrida na mesma região no domingo. A corporação afirmou que ainda não é possível afirmar relação entre os dois casos, e que todas as circunstâncias estão sendo apuradas.
O coordenador regional da Funai em Ponta Porã, Tonico Benites, informou nesta segunda-feira que "não houve ataques hoje e os indígenas permanecem no local".
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/11/17/indigena-morto-em-ataque-armado-e-velado-em-comunidade-em-ms.ghtml
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