From Indigenous Peoples in Brazil

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Indígenas bloqueiam entrada principal da COP30

11/11/2025

Fonte: Deutsche Welle - https://www.dw.com/



COP30 aprova acordo sem menção a combustíveis fósseis
Confira as últimas notícias sobre a COP30, que acontece na capital paraense de 10 a 22 de novembro.

O que você precisa saber
Confira as últimas notícias sobre a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que acontece na capital paraense de 10 a 22 de novembro. Entre 40 mil e 50 mil pessoas, incluindo chefes de Estado e de governo de quase 200 países, participam do evento para discutir medidas para uma maior proteção climática.

A adaptação às mudanças climáticas é um tema central em Belém. À medida que as economias, os ecossistemas e as comunidades começam a sofrer impactos climáticos mais frequentes e severos, há uma necessidade urgente de mitigar essas consequências.

O que você precisa saber
Confira as últimas notícias sobre a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que acontece na capital paraense de 10 a 22 de novembro. Entre 40 mil e 50 mil pessoas, incluindo chefes de Estado e de governo de quase 200 países, participam do evento para discutir medidas para uma maior proteção climática.

A adaptação às mudanças climáticas é um tema central em Belém. À medida que as economias, os ecossistemas e as comunidades começam a sofrer impactos climáticos mais frequentes e severos, há uma necessidade urgente de mitigar essas consequências.

Pular a seção Plenária da COP30 é retomada após objeções
22/11/202522 de novembro de 2025
Plenária da COP30 é retomada após objeções
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, retomou a sessão plenária após uma suspensão causada pela objeção de diversos países a questões procedimentais.

Após a aprovação do texto final da Conferência, a representante da Colômbia afirmou que uma questão de ordem levantada pelo país durante a sessão plenária havia sido ignorada, o que, segundo ela, violaria o regulamento da votação.

"Vocês não nos deixam outra escolha a não ser nos opormos [ao texto final]", disse a representante, propondo alternativas de redação para manter a menção aos combustíveis fósseis no acordo.

O presidente da COP30, Andre Correa do LagoO presidente da COP30, Andre Correa do Lago
André do Lago se desculpou por erros procedimentais, mas matenteve aprovação do acordoFoto: Pablo Porciuncula/AFP
Corrêa do Lago suspendeu a plenária após o comentário da Colômbia, para consultar se o acordo permanecia válido apesar da objeção. Ao retomar a sessão minutos depois, o presidente da COP30 pediu desculpas por não ter percebido as questões de ordem anteriores.

"Lamento profundamente não ter sido informado dos pedidos das Partes para usar da palavra", afirmou. Segundo o embaixador, após consulta com a presidência, ficou decidido que medidas aprovadas não podem ser reabertas.

gq (DW, OTS)

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Pular a seção Lula diz que "ciência prevaleceu" na COP30
22/11/202522 de novembro de 2025
Lula diz que "ciência prevaleceu" na COP30
Em discurso durante a Cúpula do G20, que acontece em Joanesburgo, na África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a "ciência prevaleceu" na COP30.

"O multilateralismo venceu. Reafirmamos nosso compromisso com o Acordo de Paris. Saímos de Belém com um quadro renovado de Contribuições Nacionalmente Determinadas. Mobilizamos a sociedade civil, a academia, o setor privado, os povos indígenas e os movimentos sociais, para fazer da COP30 a COP com a segunda maior participação da história", disse.

Lula também afirmou que os países entram agora em uma nova etapa, que exige acelerar as ações de enfrentamento das mudança do clima, e preparar o planeta para uma nova realidade climática.

gq (OTS)

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Pular a seção COP30 aprova acordo sem rota para fim dos combustíveis fósseis
22/11/202522 de novembro de 2025
COP30 aprova acordo sem rota para fim dos combustíveis fósseis
As negociações climáticas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30) terminaram neste sábado (22/11) sem incluir em sua declaração final um plano vinculante para eliminar os combustíveis fósseis, principais causadores do aquecimento global.

Apesar de mais de 19 horas de negociações prolongadas ao longo da madrugada, os negociadores não conseguiram incluir a chamada "rota" de transição proposta pelo Brasil para gradualmente eliminar a queima de petróleo, carvão e gás, devido à pressão de países produtores de combustíveis fósseis. Apenas o termo "gases de efeito estufa" é citado no documento.

"Sei que a sociedade civil exigirá que façamos mais para combater as mudanças climáticas. Quero reafirmar que tentarei não decepcioná-los durante minha presidência", disse o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, presidente da COP30.

Ele afirmou que o Brasil criará, ao longo do próximo ano, dois roteiros paralelos à declaração da COP30: um para a transição dos combustíveis fósseis e outro para acabar com o desmatamento.

Os cerca de 200 países que participaram da conferência adotaram apenas uma iniciativa voluntária, voltada a acelerar os esforços climáticos nacionais.

A conferência também concordou que as nações ricas devem aumentar significativamente o financiamento climático aos países mais pobres para ajudá-los a se adaptar aos efeitos do aquecimento global, com a meta de triplicar os fundos até 2035.

gq (DW, DPA)

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Pular a seção COP30 entra na prorrogação em meio a disputa sobre combustíveis fósseis
21/11/202521 de novembro de 2025
COP30 entra na prorrogação em meio a disputa sobre combustíveis fósseis
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) deve prolongar as negociações depois que representantes de cerca de 200 países chegaram a um impasse sobre o projeto de acordo proposto pelo Brasil.

O encerramento do evento deveria ocorrer nesta sexta-feira, mas as tratativas, que acontecem a portas fechadas, continuam além do previsto.

O impasse se concentra na eliminação gradual dos combustíveis fósseis, que não foi citada no último rascunho da resolução. Mais de 80 países pressionam para que o texto final mencione um plano global para abandonar o uso de petróleo, carvão mineral e gás natural, principais fontes do aquecimento global.

A medida, porém, é contestada pelos países produtores de petróleo, e sua ausência no último rascunho foi considerada "inaceitável" pela União Europeia. O ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Carsten Schneider, disse à DW que os negociadores ainda trabalham para chegar a um consenso.

Um incêndio que atingiu a Zona Azul do Parque da Cidade, local onde as tratativas acontecem, também atrasou o cronograma da conferência.

No começo do dia, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, fez um apelo aos delegados para chegarem a um acordo.

gq (DW, OTS)

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Pular a seção PF identifica empresas clandestinas atuando na segurança da COP30
21/11/202521 de novembro de 2025
PF identifica empresas clandestinas atuando na segurança da COP30
A Polícia Federal (PF) afirmou nesta sexta-feira (21/11) que identificou diversas violações processuais por parte de empresas de segurança privada que atuam na COP30, em Belém.

Segundo a corporação, uma série de inspeções realizadas nas últimas semanas identificaram que algumas companhias contratadas não preencheram a documentação exigida para atuar no evento e que "empresas clandestinas" prestavam serviços sem autorização.

As fiscalizações ocorreram no Parque da Cidade, principal espaço de negociações da cúpula, mas também em outros complexos como o Espaço Cúpula dos Povos e em um barco ancorado no Porto de Belém, utilizado para hospedagem de participantes da conferência.

"Como resultado das ações, foram lavrados quatro autos de infração, além do encerramento de duas empresas clandestinas que atuavam de forma irregular em polos da COP30", disse a PF.

Agentes ainda confiscaram detectores de metais e rádios de comunicação utilizados indevidamente por essas empresas e expediram notificações de adequação às normas do novo estatuto de segurança privada.

O estatuto estabelece diretrizes específicas para eventos em espaços de grande circulação, como a elaboração de projeto de segurança, definição de efetivo mínimo de vigilantes, análise de risco e controle de acesso ao público, diz a PF.

Incêndio na COP30 é contido por segurançasIncêndio na COP30 é contido por seguranças
Incêndio no pavilhão da África levantou críticas sobre segurança da COP30Foto: Douglas Pingituro/REUTERS
No início da cúpula, o chefe climático da ONU, Simon Stiell, havia reclamado ao Brasil sobre questões de segurança, falhas no ar-condicionado e infiltrações de água próximas a instalações elétricas durante fortes chuvas.

A conferência ficou marcada por incidentes nas últimas duas semanas, como um um incêndio em um estande da Zona Azul, a área oficial das negociações, e protestos que levaram a confrontos entre manifestantes e seguranças do evento. A PF também enviou agentes para investigar o fogo no pavilhão.

Em outra ação, agentes federais e as Forças Armadas registraram 2.270 drones operando sem autorização em zonas consideradas estratégicas, como o Aeroporto Internacional de Belém, o Parque da Cidade e a área do Porto Outeiro. Entre os dias 31 de outubro e 15 de novembro, mais de 180 tentativas de voo foram impedidas.

"O emprego de aeronaves remotamente pilotadas sem a devida permissão é considerado infração administrativa e pode configurar crime segundo a legislação penal e aeronáutica do país, sujeitando o responsável a penalidades civis, criminais e administrativas", diz a PF em nota.

gq (AFP, OTS)

https://p.dw.com/p/542DC
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Pular a seção UE rejeita rascunho da COP30 como "inaceitável"
21/11/202521 de novembro de 2025
UE rejeita rascunho da COP30 como "inaceitável"
A União Europeia (UE) classificou o rascunho apresentado pelo Brasil na cúpula climática como "inaceitável", por excluir qualquer referência a um plano para eliminar os combustíveis fósseis, responsáveis por mais de 80% das emissões globais de gases de efeito estufa.

O ministro do Clima da Dinamarca, Lars Aagaard, que lidera as negociações em nome do bloco europeu, criticou duramente o texto e disse que seria preferível não ter nenhum documento a ter um sem menção aos hidrocarbonetos.

"Estamos confrontando a realidade de um cenário sem acordo", declarou Aagaard à imprensa, antes de destacar que a redução das emissões globais é "fundamental". O ministro dinamarquês disse que a UE fará todo o possível para "reforçar a ambição pela mitigação" no documento.

Apesar do impasse, o dirigente rejeitou a ideia de abandonar a mesa de negociação neste momento.

O segundo rascunho apresentado pelo Brasil elimina a referência a um plano global para abandonar o uso de petróleo, carvão mineral e gás natural, principais fontes do aquecimento global. A ideia foi lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas enfrentou forte resistência do grupo de países produtores de petróleo.

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, fez um apelo para que os países destravem as negociações. "Se não chegarmos a um acordo e não implementarmos o que está no Acordo de Paris , todos vão perder", disse.

A sociedade civil também se opôs ao rascunho, visto como um retrocesso uma vez que a COP28, de Dubai, já havia apontado para a necessidade de transição, embora sem mencionar como ou quando.

O coletivo científico Observatório do Clima afirmou que o atual texto é "desequilibrado". "Os rascunhos apresentados são fracos nos pontos em que avançam e omissos [em relação aos combustíveis fósseis]."

Em nota, a diretora-executiva do Greenpeace Brasil, Carolina Pasquali, disse que a resolução é "praticamente inútil". "Contribui muito pouco para reduzir a lacuna de ambição de 1,5oC [de aquecimento] e para pressionar os países a acelerarem suas ações. Não há outra opção senão os países rejeitá-lo e devolvê-lo à presidência para revisão", disse.

gq (EFE, OTS)

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Pular a seção Novo rascunho da COP30 exclui menção a combustíveis fósseis
21/11/202521 de novembro de 2025
Novo rascunho da COP30 exclui menção a combustíveis fósseis
Um dos pontos mais discutidos na COP30 deve ficar de fora das resoluções finais da cúpula climática. Na manhã desta sexta-feira (21/11), último dia oficial do evento, um novo rascunho de um acordo foi divulgado, sem qualquer menção a combustíveis fósseis.

No rascunho anterior, havia a proposta de desenvolver um plano global para abandonar o uso de petróleo, carvão mineral e gás natural, principais fontes do aquecimento global - promessa feita na COP28, há dois anos. Neste ano, a proposta foi defendida como ponto inegociável por alguns participantes .

Na quinta-feira, cerca de 30 países escreveram à presidência da COP30 alertando que não poderiam aceitar um acordo final que não incluísse um plano para abandonar os combustíveis fósseis, incluindo Colômbia, Alemanha, Quênia e países insulares.

O comissário europeu para o clima, Wopke Hoekstra, disse em comunicado que estava "decepcionado" com o texto mais recente, conforme relatou à AFP.

"Isso está muito longe da ambição que precisamos em termos de mitigação. Estamos decepcionados com o texto atualmente em discussão", afirmou.

Impasse
A ideia original da presidência brasileira da cúpula era angariar apoio para a criação de um grupo de trabalho que conduzisse um cronograma global de transição energética, como apontava o rascunho anterior.

A proposta, contudo, foi contestada por um grupo de nações, essencialmente produtoras de petróleo, como Arábia Saudita. Como é necessário um consenso entre as quase 200 nações nas negociações climáticas para chegar a um acordo, esse ponto acabou perdendo força, para que outros tópicos, como o financiamento para a adaptação climática, ganhassem força.

As divisões permanecem não apenas em torno dos combustíveis fósseis, mas também em relação a medidas comerciais e financiamento para que os países mais pobres se adaptem às mudanças climáticas e avancem para um futuro de baixo carbono.

O rascunho mais recente pede esforços globais para triplicar o financiamento disponível para ajudar as nações a se adaptarem às mudanças climáticas até 2030, em relação aos níveis de 2025.

No entanto, não especificou se esse dinheiro seria fornecido diretamente por governos ricos ou por outras fontes, incluindo bancos de desenvolvimento ou o setor privado.

Isso pode decepcionar as nações mais pobres que querem garantias mais fortes de que o dinheiro público será gasto nessa área.

sf/ra (AFP, Reuters)

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Pular a seção Presidente da COP30 diz que incêndio no pavilhão afetará fim da conferência
21/11/202521 de novembro de 2025
Presidente da COP30 diz que incêndio no pavilhão afetará fim da conferência
Prevista para terminar nesta sexta-feira (21/11), a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, pode ser prorrogada por mais tempo para que as negociações alcancem o necessário consenso em torno das pautas climáticas em debate.

Essa é a constatação do presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, que em entrevista à TV Brasil avaliou os impactos do incêndio em um estande da Zona Azul, a área oficial das negociações.

O fogo levou à suspensão temporária das atividades na sede da conferência ao longo da tarde desta quinta-feira. O local foi reaberto às 20h40, mas as sessões plenárias só serão retomadas nesta sexta. A área diretamente atingida pelo incêndio permanecerá isolada até o fim da COP30.

"Realmente, as coisas mudaram um pouco. Estamos trabalhando nas consultas dos grupos regionais, estamos trabalhando nisso online e por telefone", afirmou Corrêa do Lago, acrescentando que haverá negociações na Zona Azul na manhã e durante todo o dia desta sexta-feira. "Então, vamos ver até quando dura, você sabe que as COPs, em geral, duram mais do que o previsto. Estávamos querendo adiantar, mas vamos ver como fazer amanhã [sexta-feira]."

"Todo mundo já notou, com a cobertura de vocês, que as negociações são complexas, a geopolítica está difícil, questão financeira. Mas a gente está sentindo que há vontade de um resultado bom e ambicioso aqui em Belém", disse o embaixador.

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Treze atendidos após inalarem fumaça
Treze pessoas foram atendidas por inalação de fumaça após o incêndio, ocorrido na tarde desta quinta-feira. De acordo com a organização da COP, o incêndio foi controlado em aproximadamente seis minutos, e as pessoas foram evacuadas com segurança.

A Zona Azul, onde fica o Pavilhão dos Países, foi fechada como medida de precaução, enquanto o Corpo de Bombeiros realizava uma avaliação completa de segurança. Já a Zona Verde permanece aberta e as atividades continuam conforme programado.

"Ação rápida evitou tragédia"
A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, lamentou o incêndio e disse que a ação rápida das equipes de segurança evitou uma tragédia maior.

"O fato de ter havido uma ação rápida e eficiente para evitar uma tragédia, com certeza assegura que fizemos um trabalho com todo o cuidado e respeito pela vida das pessoas. Ainda bem que não tivermos nenhuma tragédia", afirmou.

A ministra confirmou que os trabalhos devem ser retomados nesta sexta-feira, com a abertura das plenárias às 11h da manhã.

Segundo Marina, as negociações devem seguir a "pleno vapor" e não devem ser afetadas de maneira significativa.

"Embora o processo tenha tido uma interrupção devido ao incidente, ele volta à dinâmica em seguida, após a presidência da COP e a direção responsável pela infraestrutura terem tomado providências", afirmou.

md (Agência Brasil, ots)

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Pular a seção Treze pessoas são atendidas após incêndio na COP
Publicado 20/11/2025Publicado 20 de novembro de 2025Última atualização 20/11/2025Última atualização 20 de novembro de 2025
Treze pessoas são atendidas após incêndio na COP
Pessoas correm do fogo dentro do pavilhãoPessoas correm do fogo dentro do pavilhão
Zona Azul foi fechada como medida de precauçãoFoto: Vinicius Boais/DW
A organização da COP30 informou, em nota, que treze pessoas foram atendidas por inalação de fumaça após um incêndio que ocorreu na tarde desta quinta-feira (20/11) no Pavilhão dos Países. Segundo a nota, "seus estados de saúde seguem sendo monitorados e o suporte médico apropriado foi fornecido".

Ainda de acordo com a nota, o incêndio foi controlado em aproximadamente seis minutos, e as pessoas foram evacuadas com segurança.

A Zona Azul, onde fica o Pavilhão dos Países, foi fechada como medida de precaução, enquanto o Corpo de Bombeiros realizava uma avaliação completa de segurança. Já a Zona Verde permanece aberta e as atividades continuam conforme programado.

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Pular a seção Incêndio atinge um pavilhão da COP30
Publicado 20/11/2025Publicado 20 de novembro de 2025Última atualização 20/11/2025Última atualização 20 de novembro de 2025
Incêndio atinge um pavilhão da COP30
Chamas provocaram danos em pavilhão da COP30Chamas provocaram danos em pavilhão da COP30
Chamas provocaram danos em pavilhão da COP30Foto: Adriano Machado/REUTERS
Centenas de pessoas tiveram que sair às pressas de um dos pavilhões onde ocorre a Conferência do Clima (COP30) nesta quinta-feira (20/11) em Belém, devido a um incêndio, que começou por volta das 14h.

Cerca de meia hora depois, o ministro do turismo, Celso Sabino, disse que as chamas haviam sido controladas. O fogo ocorreu na zona azul, na área chamada de Pavilhão dos Países. Por precaução, a energia elétrica foi cortada. Não há registro de feridos.

De acordo com relatos, os participantes foram orientados a sair do lugar, de forma ordenada. Quando a retirada das pessoas começou, muitos não haviam entendido o motivo.

Bombeiro observa local do incêndioBombeiro observa local do incêndio
Ainda não se sabe causas do fogoFoto: Adriano Machado/REUTERS
Toda a área foi isolada. Os participantes aguardam informação sobre se o evento será interrompido ou se as atividades dessa quinta serão mantidas.

As causas e a origem do incêndio ainda são desconhecidas, assim como a extensão dos danos. No momento, equipes de bombeiros e de segurança trabalham no rescaldo e monitoram a situação.

"O princípio de incêndio foi prontamente contido. O serviço de contingência aqui da organização do evento funcionou rapidamente, bombeiros militares, bombeiros civis. É procedimento padrão isolar a área, uma área repleta de saídas de emergência. E agora a decisão se vão isolar apenas o espaço onde houve esse princípio de incêndio e liberar os corredores onde estão ocorrendo as negociações ainda hoje ou só amanhã", disse Sabino a repórteres, ressaltando que técnicos e peritos avaliavam as causas do fogo.

A chamada Zona Azul, administrada pelas Nações Unidas, é onde se encontram as salas de reunião e os diversos pavilhões dos países e organizações internacionais que participam do encontro.

Algumas horas antes, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deu uma entrevista coletiva na Zona Azul na qual incentivou os negociadores a chegarem a um acordo "equilibrado".

Os meses anteriores à celebração da cúpula foram marcados pelos graves problemas logísticos da capital paraense, devido à falta de infraestrutura e aos altos preços da hospedagem.

Já com a COP30 iniciada, a ONU enviou uma carta à Presidência brasileira queixando-se sobre alguns aspectos de infraestrutura onde ocorrem as negociações e pediu para aumentar o efetivo de segurança depois que um protesto de indígenas invadiu o recinto à força.

"É algo que poderia ocorrer em qualquer lugar do planeta. Não há possibilidade de cancelar a cúpula, que está sendo um sucesso. A COP terminará amanhã como está previsto", disse Sabino em declarações aos meios de comunicação.

(dw/efe)

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Pular a seção Após fala sobre Belém, Merz espera ter boa conversa com Lula
20/11/202520 de novembro de 2025
Após fala sobre Belém, Merz espera ter boa conversa com Lula
O chanceler federal alemão, Friedrich Merz , minimizou a importância de sua fala sobre Belém que causou mal-estar nesta semana no Brasil e disse que espera ter uma conversa "totalmente descomplicada" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do G20 na África do Sul, que começa no próximo sábado.

"Eu disse que a Alemanha é um dos países mais bonitos do mundo, e o presidente Lula provavelmente aceitará isso", ironizou o líder alemão em coletiva de imprensa com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, nesta quarta-feira (19/11) em Berlim.

Merz afirmou estar ansioso por novos encontros com Lula, com quem já teve um "encontro pessoal muito bom" na ocasião da Cúpula de Líderes, em Belém, ocorrida entre 6 e 7 de novembro. Ele ressaltou ter transmitido seus melhores cumprimentos ao líder brasileiro através do ministro alemão do Meio Ambiente, Carsten Schneider, que se encontrou com Lula no Brasil nesta quarta-feira.

Leia aqui o texto completo.

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Pular a seção Turquia será sede da próxima COP
20/11/202520 de novembro de 2025
Turquia será sede da próxima COP
A Austrália cedeu a organização da 31ª Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP31), a COP31, à Turquia, embora mantenha um papel central ao presidir as negociações preliminares, uma decisão que desagradou as ilhas do Pacífico.

Conforme anunciado nesta quinta-feira (20/11) pelo primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, o país organizará uma reunião pré-COP no Pacífico, um compromisso para manter as vozes dessas nações na agenda climática, mesmo que a cúpula seja realizada fora da região.

"Isso nos permitirá convidar líderes mundiais para abordar as questões que esta região enfrenta, incluindo a existência de Estados insulares como Tuvalu e Kiribati, e a proteção de nossos oceanos. É um resultado excelente", disse Albanese, parabenizando o ministro australiano do Clima, Chris Bowen, por seu papel nas negociações.

Após dias de negociações, os dois países que disputavam a sede da conferência do próximo ano acordaram uma organização conjunta: a Turquia acolherá o evento e a Austrália organizará a agenda e liderará as negociações até à realização da cúpula, segundo a agência nde notícias EFE.

Em entrevista coletiva, Bowen explicou o acordo com a necessidade de não deixar a cúpula do clima "sem liderança durante 12 meses", o que aconteceria caso as negociações fracassassem, considerando as regras das COP, que exigem um consenso para designar os países anfitriões.

A decisão gerou descontentamento entre líderes do Pacífico, como os da Papua Nova Guiné e de Tuvalu, que acreditam que ela reflete uma falta de comprometimento com a crise climática, segundo reportagens da mídia australiana e neozelandesa publicadas nesta quinta.

A Austrália promoveu sua candidatura como uma "COP do Pacífico", em aliança com nações insulares, para destacar a ameaça representada pela elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos para esses países.

Os pequenos Estados insulares do Pacífico, cujos territórios, modos de vida e até mesmo a sobrevivência estão ameaçados pelo avanço das mudanças climáticas, viram a COP como uma plataforma crucial para enviar uma mensagem urgente ao mundo.

As nações no centro do problema - Tuvalu, Kiribati, Ilhas Marshall e outros atóis do Pacífico - já estão sentindo os sintomas: inundações costeiras mais frequentes, intrusão de água salgada que destrói aquíferos e solos agrícolas, erosão acelerada e eventos extremos que destroem infraestrutura e casas.

md (Lusa, EFE)

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Pular a seção Chile poderá perder suas geleiras até o final do século
19/11/202519 de novembro de 2025
Chile poderá perder suas geleiras até o final do século
As geleiras, a última linha de defesa contra as secas recorrentes no Chile , contribuirão com metade da água que fornecem atualmente até 2100, perdendo assim sua capacidade de mitigação caso o país sofra outra megasseca como a que assola o país há 15 anos.

A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto Federal Suíço de Pesquisa Florestal, da Neve e da Paisagem (WSL), juntamente com o Instituto de Ciência e Tecnologia da Áustria (ISTA) e o Centro de Estudos Avançados em Zonas Áridas do Chile.

"O aumento das temperaturas projetado para este século fará com que as geleiras percam mais massa do que ganhem. Em outras palavras, elas recuarão constantemente ao longo do século", explicou o pesquisador Álvaro Ayala do WSL.

Segundo o estudo, se uma seca como a atual afetar o país em 2100, as grandes geleiras no sul dos Andes, na região central do Chile e na Argentina só poderão contribuir com metade da água que fornecem atualmente, perdendo entre 50% e 80% do seu volume atual.

A situação das geleiras menores, não incluídas neste estudo, provavelmente será ainda mais grave, podendo até mesmo desaparecer completamente.

rc (DW)

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Pular a seção Merz não vai se desculpar sobre fala a respeito de Belém
19/11/202519 de novembro de 2025
Merz não vai se desculpar sobre fala a respeito de Belém
O chanceler federal alemão, Friedrich Merz , não se desculpará por sua controversa declaração sobre Belém e não vê nenhum dano às relações da Alemanha com o Brasil, informou um porta-voz do governo nesta quarta-feira (19/11).

Segundo o porta-voz Stefan Kornelius, o premiê não teria expressado "desagrado" ou "repulsa" por Belém quando afirmou, logo após voltar de uma viagem à capital do Pará, que os jornalistas alemães que o acompanhavam na COP30 "ficaram contentes" em deixar Belém e retornar à Alemanha.

"Permitam-me acrescentar algo a esta frase que agora é apresentada de forma incriminatória", afirmou Kornelius, destacando que a declaração controversa de Merz "dizia essencialmente respeito ao desejo da delegação de voltar para casa após um voo noturno muito cansativo e um longo dia em Belém".

Leia mais .

https://p.dw.com/p/53tii
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Pular a seção Ucrânia cobrará indenização bilionária da Rússia por danos climáticos da guerra
19/11/202519 de novembro de 2025
Ucrânia cobrará indenização bilionária da Rússia por danos climáticos da guerra
A Ucrânia cobrará 43 bilhões de dólares em compensação climática da Rússia pelas emissões de gases causadas pela invasão, anunciou nesta terça-feira (18/11) o vice-ministro da Economia, Meio Ambiente e Agricultura ucraniano, Pavlo Kartashov.

Em um evento no âmbito da COP30 em Belém, o vice-chefe da pasta ambiental ucraniana advertiu que o clima "também é uma das vítimas da guerra", pois, após três anos de guerra, foram emitidas 237 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, o equivalente às emissões anuais da Áustria, Bélgica e Irlanda juntas, de acordo com um comunicado.

"As enormes quantidades de combustível queimado, florestas incendiadas, edifícios destruídos, o cimento e o aço utilizados: todas essas coisas são essencialmente 'carbono de conflito' e têm um custo climático considerável", disse Kartashov.

Esse pedido responde a uma resolução da Assembleia Geral da ONU de novembro de 2022, na qual se exigiu à Rússia o pagamento total dos danos causados pela sua agressão à Ucrânia. A Ucrânia ampliou a exigência para incluir explicitamente os danos climáticos como parte da devastação.

cn (EFE)

https://p.dw.com/p/53tBH
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Pular a seção Em mutirão na COP30, países ricos e em desenvolvimento pedem rota para fim dos fósseis
18/11/202518 de novembro de 2025
Em mutirão na COP30, países ricos e em desenvolvimento pedem rota para fim dos fósseis
Uma aliança de países ricos e em desenvolvimento a favor de um prazo para o abandono dos combustíveis fósseis se formou em Belém na 30ª Conferência da ONU sobre o Clima, a COP30.

Anunciada nesta terça-feira (18/11) pela ministra de Meio Ambiente das Ilhas Marshall, Tina Stege, o grupo diz ter reunido a assinatura de 16 países até agora, mas espera contar com o apoio de 80.

No palco de uma das salas reservadas para coletivas de imprensa, os ministros disseram estar trabalhando em mutirão. A palavra, colocada pela primeira vez no contexto das negociações climáticas pelo embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, presidente da COP, significa "fazer junto", e seu espírito parece ter "pegado" entre os líderes.

A coalizão pede que a conferência no Brasil entregue um mapa indicando a rota de saída da dependência dos combustíveis fósseis. É a sua queima que, nos últimos duzentos anos, tem despejado em maior quantidade gases de efeito estufa que aceleram as mudanças do clima.

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Pular a seção Lula rebate Merz e diz que "Berlim não oferece 10% da qualidade" de Belém
18/11/202518 de novembro de 2025
Lula rebate Merz e diz que "Berlim não oferece 10% da qualidade" de Belém
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta terça-feira a declaração do chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz , que comparou desfavoravelmente o Brasil com o seu país durante um discurso em um evento na semana passada.

Em seu discurso, Merz enalteceu a "beleza" da Alemanha e disse que jornalistas que o acompanhavam na ocasião da Cúpula de Líderes, realizada em Belém antes da COP30, ficaram "contentes" em retornar à Alemanha ao final do evento.

Ao discursar durante um evento no interior de Tocantins, Lula afirmou que Merz deveria ter aproveitado a cultura e a culinária do Pará durante sua passagem pela COP30, e disse que a capital alemã, Berlim, não oferece 10% da qualidade de Belém.

"O primeiro-ministro da Alemanha esses dias se queixou: 'ah eu fui em Belém, mas voltei logo porque eu gosto mesmo é de Berlim'. Ele, na verdade, deveria ter ido em um boteco no Pará, deveria ter dançado no Pará, ele deveria ter provado a culinária do Pará, porque ele ia perceber que Berlim não oferece para ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará e a cidade de Belém. E eu falava toda hora, coma maniçoba", disse o presidente.

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rc (ots)

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Pular a seção PF detecta mais de 2 mil drones em áreas da COP30
18/11/202518 de novembro de 2025
PF detecta mais de 2 mil drones em áreas da COP30
A Polícia Federal (PF) informou nesta terça-feira que foram detectados 2.270 drones não autorizados em locais estratégicos de Belém entre 31 de outubro e 15 de novembro.

As equipes de segurança impediram 184 tentativas de sobrevoo em locais considerados estratégicos para a segurança da COP30, como o Aeroporto Internacional de Belém, o parque da cidade e a área do Porto Outeiro.

A operação de vigilância e defesa do espaço aéreo em Belém é realizada pelo Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM), sob a coordenação da PF, com o apoio das Forças Armadas e outros órgãos de segurança pública.

Segundo a PF, os equipamentos utilizados permitem detectar drones em um raio de até dez quilômetros e neutralizar voos em distâncias de até dois quilômetros, no intuito de garantir a proteção do evento e a segurança dos participantes.

Após o confronto entre manifestantes e as equipes de segurança na semana passada, as autoridades reforçaram o policiamento e o controle sobre a circulação dos participantes no entorno da chamada Blue Zone - área onde ocorrem as negociações entre os representantes dos governos - com presença ampliada da Polícia Militar e do Exército.

rc (ots)

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Pular a seção Brasil apresenta versão inicial de acordo na COP30
18/11/202518 de novembro de 2025
Brasil apresenta versão inicial de acordo na COP30
O Brasil apresentou nesta terça-feira (18/11) a primeira versão de um acordo entre as nações participantes das negociações climáticas da ONU.

O documento de nove páginas, intitulado Mutirão Global - em referência a um conceito indígena de união em prol de um objetivo comum - foi divulgado após o Brasil instar os delegados a trabalharem dia e noite para que fosse possível chegar a um acordo até o meio da semana.

O rascunho reflete a forte divisão entre a coalizão que deseja um "roteiro" para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis e o bloco liderado por países produtores de petróleo que se opõe a qualquer esforço nesse sentido.

O texto propõe um "workshop" alternativo para discutir "soluções de baixo carbono" ou uma cúpula ministerial de alto nível para avaliar possíveis caminhos para ajudar os países a "superar progressivamente sua dependência de combustíveis fósseis".

O documento também sugere a possibilidade de avaliar anualmente os compromissos climáticos nacionais, em vez de a cada cinco anos, como forma de averiguar com mais frequência o progresso global na redução das emissões, e a triplicação 2030 ou 2035 da assistência financeira dos países ricos às nações em desenvolvimento para adaptação às mudanças climáticas - uma demanda fundamental das nações mais pobres.

O texto, porém, deixa em aberto uma ampla gama de possibilidades sobre os pontos críticos das discussões em Belém - medidas referentes ao comércio, financiamento para as nações mais pobres e a insuficiência global das metas de redução de carbono. Ainda assim, segundo observadores, a rápida elaboração de uma versão preliminar deixou a presidência da COP30 confiante de que poderá chegar a um resultado em breve.

rc (AFP, Reuters)

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Pular a seção Ministro alemão elogia Belém após críticas de Merz a cidade-sede da COP30
18/11/202518 de novembro de 2025
Ministro alemão elogia Belém após críticas de Merz a cidade-sede da COP30
Após a imprensa brasileira repercutir falas do chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz , sobre Belém, onde esteve no início de novembro para participar da cúpula de líderes que antecedeu a COP30, o ministro alemão do Meio Ambiente, que participa atualmente das negociações no Pará, teceu elogios à cidade nas redes sociais.

Sem citar o premiê, o social-democrata Carsten Schneider compartilhou nesta segunda-feira (17/11) uma imagem nas redes sociais acompanhada por um texto em português que dizia que o "Brasil é um país maravilhoso, com um povo acolhedor e bom anfitrião".

"Pena que não poderei ficar mais tempo após a COP. Teria algumas ideias, por exemplo, pescar com os meu amigos da Amazônia", brincou Schneider.


À imprensa, ele também elogiou Belém, mas foi mais sóbrio em seus comentários: "No fim de semana tive a oportunidade de recolher minhas primeiras impressões de Belém, esta cidade incrível, e do entorno. Vi muito esforço, gente maravilhosa, mas também muita pobreza."

Na semana anterior, Merz pedira em discurso a empresários que defendessem e valorizassem a Alemanha, e comparou-a a Belém .

"Senhoras e senhores, nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: 'Quem de vocês gostaria de ficar aqui?' Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, na noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos", disse Merz.

"Vivemos em um dos países mais livres do mundo, e vale a pena defender nosso país, nossa democracia e nossa ordem econômica", argumentou.

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Pular a seção Alemanha promete € 60 milhões para fundo de adaptação climática
17/11/202517 de novembro de 2025
Alemanha promete € 60 milhões para fundo de adaptação climática
Em Belém para a COP30 , o ministro alemão do Meio Ambiente, Carsten Schneider, prometeu nesta segunda-feira (17/11) 60 milhões de euros (R$ 370,5 milhões) para o Fundo de Adaptação Climática.

A Alemanha é quem mais contribui com a iniciativa, criada em 2007, e que desde então destinou 1,39 bilhão de dólares (R$ 7,4 bilhões) a projetos de adaptação e resiliência climática ao redor do mundo - sendo 610 milhões de euros (R$ 3,7 bilhões) bancados pela Alemanha.

O valor, porém, está muito aquém dos 300 bilhões de dólares anuais (R$ 1,6 trilhão) que os países ricos concordaram na COP29, em Baku, no Azerbaijão, em repassar a nações em desenvolvimento até 2035 para ajudá-las a enfrentar as mudanças climáticas.

Em discurso a representantes de cerca de 190 países, Schneider frisou que a Alemanha continua a ser um "parceiro confiável" mesmo diante da situação fiscal delicada do governo. Também defendeu a transição energética, dizendo que é preciso "se libertar da nossa dependência de carvão, petróleo e gás", o que requer aumentar a fatia das energias renováveis nos setores de transporte, indústria e habitação.

Até agora, porém, a Alemanha não se pronunciou sobre quanto pretende aportar na iniciativa proposta pelo Brasil para frear o desmatamento em nações do Sul Global, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês).

Nesta segunda-feira, teve início a segunda e decisiva semana de negociações na COP30, com diversos ministros deixando claras suas posições em discursos perante o plenário da conferência. Entre os principais pontos de conflito estão medidas mais ambiciosas para a urgente redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como o financiamento climático para países mais pobres.

ra (AFP, KNA, ots)

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Pular a seção Secretário-executivo da ONU pede mais rapidez nas negociações
17/11/202517 de novembro de 2025
Secretário-executivo da ONU pede mais rapidez nas negociações
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Simon Stiell, pediu nesta segunda-feira (17/11) que os ministros acelerem as negociações na COP30, pois as nações permanecem divididas sobre questões-chave a apenas cinco dias do fim da conferência.

"Há uma enorme quantidade de trabalho pela frente para ministros e negociadores. Peço a vocês para tratarem mais rapidamente das questões mais difíceis", disse Stiell, acrescentando: "Não podemos absolutamente nos dar ao luxo de perder tempo com atrasos táticos ou obstruções."

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Pular a seção Austrália e Turquia travam queda de braço para sediar próxima COP
16/11/202516 de novembro de 2025
Austrália e Turquia travam queda de braço para sediar próxima COP
A Austrália e a Turquia estão em um impasse sobre quem deve sediar a 31ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP31) em 2026.

O anfitrião é selecionado por consenso, portanto, a menos que a Austrália ou a Turquia retirem sua candidatura ou os países concordem de alguma forma em compartilhar a responsabilidade, ambos perderão a oportunidade.

Se não houver consenso, a cúpula será revertida para Bonn, cidade do oeste da Alemanha que sedia o secretariado climático da ONU.

A fonte turca disse que as discussões com a Austrália à margem das reuniões anuais da Assembleia Geral da ONU inicialmente resultaram em um entendimento mútuo, incluindo propostas para a gestão conjunta da presidência e reuniões de alto nível compartilhadas.

Mas uma carta do primeiro-ministro australiano Anthony Albanese ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan rejeitou os acordos anteriores, citando as regras da ONU contra a copresidência e preocupações com o desvio da agenda da COP focada no Pacífico, disse a fonte.

jps (AFP)

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Pular a seção Alemanha anuncia "nos próximos dias" contribuição para fundo florestal
16/11/202516 de novembro de 2025
Alemanha anuncia "nos próximos dias" contribuição para fundo florestal
A Alemanha anunciará nos próximos dias o valor de sua contribuição para o novo fundo para florestas tropicais capitaneado pelo Brasil, prometeu neste sábado o ministro alemão do Meio Ambiente, Carsten Schneider, após chegar a Belém para a semana final da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30 ), segundo noticiou a mídia alemã neste domingo (16/11).

Berlim se comprometeu a apoiar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva , que visa recompensar financeiramente os países pela preservação de suas florestas tropicais em um esforço para combater o desmatamento.

"Tenho conversado sobre isso em Berlim nos últimos dias e espero que possamos dizer em breve exatamente quanto dinheiro será envolvido", disse Schneider. "Mas podem ter certeza de que, se a Alemanha fizer isso, será feto da maneira correta."

As expectativas em relação ao governo alemão são altas na cúpula do clima, após o chanceler federal, Friedrich Merz, prometer uma "quantia substancial" da Alemanha durante sua visita na semana passada.

Segundo estimativas do Brasil, o fundo , com um volume alvo de 125 bilhões de dólares, poderia distribuir cerca de 4 bilhões de dólares anualmente após um período inicial de implementação, quase três vezes o volume atual de ajuda financeira internacional para florestas.

Brasil e Indonésia prometeram US$ 1 bilhão cada. Ambos os países abrigam extensas florestas tropicais.

Organizações ambientais pediram no início desta semana que a Alemanha igualasse a contribuição de seu parceiro próximo, a Noruega. Oslo anunciou sua intenção de contribuir com 3 bilhões de dólares para o fundo ao longo de 10 anos.

O primeiro dia de Schneider em Belém incluiu visitas a projetos locais e empresas na Amazônia ao redor da cidade. Ele viu como a borracha é extraída e as bagas de açaí são colhidas, e também visitou um projeto de parque financiado pela Alemanha.

md (DPA, ots)

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Pular a seção Marcha em Belém pede fim do uso de combustíveis fósseis
15/11/202515 de novembro de 2025
Marcha em Belém pede fim do uso de combustíveis fósseis
Milhares de pessoas percorreram as ruas de Belém neste sábado (15/11) para pedir o fim da exploração e consumo de combustíveis fósseis. A Marcha dos Povos ocorreu paralelamente à Conferência do Clima da ONU, a COP30.

A passeata começou no Mercado de São Brás, no Centro de Belém, e se dirigiu até as imediações do Parque da Cidade, onde está sendo realizada a conferência,

O protesto, liderado por ambientalistas, também contou com a participação de indígenas e movimentos de agricultura familiar.

Os manifestantes realizaram ainda um enterro simbólico com caixões representando o petróleo, o carvão e o gás.

Jps (ots)

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Pular a seção Indígenas bloqueiam entrada principal da COP30
14/11/202514 de novembro de 2025
Indígenas bloqueiam entrada principal da COP30
Dezenas de indígenas bloquearam nesta sexta-feira (14/11) a entrada principal da COP30 em Belém. O protesto pacífico reuniu cerca de 60 manifestantes. O grupo exigia uma reunião com Lula. Os participantes das negociações climáticas foram orientados a usar uma entrada lateral.

O protesto ocorreu um dia após a ONU pedir ao Brasil um aumento da segurança na cúpula climática, depois do protesto de um grupo de manifestantes indígenas e ecologistas da última terça-feira, que invadiu a chamada zona azul, o setor restrito do complexo onde são realizadas as negociações climáticas.

Nesta sexta, após os manifestantes ocuparem a entrada da zona azul, a Força Nacional e o Exército brasileiro fecharam o local. O grupo encerrou o protesto depois de conversar com o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, e a diretora-executiva da conferência, Ana Toni. Eles também foram recebidos pelas ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

Segundo a enviada especial da DW, Nádia Pontes, a principal pauta dos manifestantes seria a revogação do decreto da concessão das hidrovias Tapajós, Tocantins e Madeira.

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Pular a seção Parlamento Europeu aprova plano para cortar CO2 em 90% até 2040
13/11/202513 de novembro de 2025
Parlamento Europeu aprova plano para cortar CO2 em 90% até 2040
O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira (13/11) o plano da União Europeia (UE) para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% até 2040 e terceirizar 5% dessa meta para países fora do bloco, por meio de créditos de carbono, abrindo caminho para que ele seja incorporado à legislação da UE.

O plano fica aquém da meta de pelo menos 90% de redução de emissões sem compensação de carbono, que os consultores científicos da UE haviam afirmado ser suficiente para limitar o aquecimento global a 1,5 oC - o nível necessário para evitar ondas de calor e secas muito mais graves.

Um compromisso arduamente negociado, o plano ainda é mais ambicioso do que os compromissos de redução de emissões da maioria das principais economias, incluindo a China.

Os ministros do Clima e Meio Ambiente dos países da UE já haviam apoiado a proposta na semana passada, a tempo de não chegar de mãos vazias à COP30, a cúpula climática da ONU, que começou na segunda-feira.

O Parlamento Europeu aprovou a meta com uma maioria de 379 votos a favor, 248 contra e 10 abstenções. Os parlamentares também rejeitaram uma proposta dos Patriotas pela Europa, um grupo parlamentar de extrema direita, para abolir completamente a meta climática.

md (Reuters, ots)

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Pular a seção Emissões de CO2 devem bater novo recorde em 2025
13/11/202513 de novembro de 2025
Emissões de CO2 devem bater novo recorde em 2025
As emissões de dióxido de carbono (CO2) de origem fóssil devem bater um novo recorde em 2025, segundo o relatório Global Carbon Project divulgado nesta quinta-feira (13/11) no âmbito da COP30.

Os pesquisadores constataram que as emissões deste gás que provoca o aquecimento global provenientes de combustíveis fósseis aumentaram 1,1% neste ano em relação a 2024. Assim, o total de emissões de petróleo, gás e carvão deve chegar a 38,1 bilhões de toneladas.

Apesar da expansão do uso de energia renováveis, esse aumento não tem sido suficiente para compensar o crescimento da demanda energética.

Esse relatório, referência mundial para a ação climática, estimou uma cota restante de 170 bilhões de toneladas de CO2 para limitar o aquecimento global a 1,5 oC em relação aos níveis pré-industriais. A cada ano o documento é elaborado por uma equipe internacional que inclui mais de 130 cientistas.

"Isso equivale a quatro anos de emissões na taxa atual antes que a cota se esgote, o que é essencialmente impossível", avaliou Pierre Friedlingstein, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, que liderou o estudo.

O crescimento de emissões em 2025 afeta, em escala global, todos os combustíveis: carvão (0,8%), petróleo (1%) e gás natural (1,3%), segundo o documento. Em 2024, as emissões fósseis globais também cresceram 1,1% em relação a 2023, o que consolida "uma tendência ascendente" desde a recuperação pós-pandemia em 2021.

cn (DW, EFE)

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Pular a seção Palco da COP30, Amazônia já sofre com mudanças climáticas
12/11/202512 de novembro de 2025
Palco da COP30, Amazônia já sofre com mudanças climáticas
Para algumas comunidades na Amazônia, o período entre 2023 e 2024 ainda não acabou. A pior seca da história deixou estragos duradouros em várias regiões da maior floresta tropical do mundo.

Para quem interpreta o gigantesco volume de informações que a Amazônia gera, as mudanças são assustadoras. O maior ecossistema do Brasil e importante aliado para conter a emergência climática dá sinais de colapso. "A ciência mostra com muita clareza que todo o sul da Amazônia, do Atlântico até a Bolívia, já está mudando. A ciência está mostrando: essa região está na beira do ponto de não retorno", afirma à DW Carlos Nobre, climatologista e copresidente do Painel Científico para a Amazônia (SPA na sigla em inglês).

Nobre e outros 144 cientistas passaram o último ano revisitando centenas de estudos científicos focados na região. O resultado está no segundo relatório produzido pelo SPA, intitulado Conectividade da Amazônia para um Planeta Vivo, apresentado durante a COP30.

Na maior floresta úmida do mundo, a estação seca já está de quatro a cinco semanas mais longa. A temperatura também já subiu 2oC. Agora, a temporada sem chuvas ficou de 20% a 30% mais seca.

Isso não é resultado apenas do aquecimento global. Na Amazônia, o corte da floresta potencializa os impactos da subida do termômetro. Segundo um dos estudos citados pelo SPA, o desmatamento tem o maior peso (74%) na diminuição das chuvas.

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Pular a seção Organizações levam à COP30 manifesto contra desinformação climática
12/11/202512 de novembro de 2025
Organizações levam à COP30 manifesto contra desinformação climática
Cerca de 400 personalidades e organizações científicas, políticas e sociais instaram nesta quarta-feira (12/11) os negociadores da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) a deter "imediatamente" a onda de desinformação sobre o aquecimento global com "medidas robustas".

"Esta janela de oportunidade crucial não deve ser desperdiçada e a manipulação do discurso público por parte da indústria de combustíveis fósseis deve ser interrompida", afirmam em uma carta aberta divulgada durante a conferência, na cidade de Belém.

Os signatários advertem que as notícias falsas criam uma "falsa percepção de divisão e apatia da população", "sabotam a implementação de políticas climáticas eficazes" e "desacreditam as soluções de energias renováveis", atrasando a transição energética.

"Garantir a integridade das informações climáticas é garantir o sucesso da agenda climática", disse à à agência de notícias EFE Thais Lazzeri, diretora da Fala, entidade que promove mudanças sociais por meio da comunicação, e uma das promotoras da iniciativa.

A carta exige que as delegações dos cerca de 170 países participantes na COP30 tomem uma decisão "ambiciosa, robusta e vinculativa" para garantir a integridade da informação sobre a emergência climática.

Em um contexto em que os eventos extremos são cada vez mais frequentes, a carta denuncia que "interesses econômicos e políticos", principalmente ligados ao setor dos combustíveis fósseis, "continuam a organizar e financiar campanhas de desinformação".

"A desinformação é uma ameaça direta e imediata à saúde pública, aos direitos humanos e à segurança", afirma o texto.

Esta é a primeira vez que o fenômeno da desinformação foi incluído na agenda oficial de temas a serem negociados em uma cúpula climática da ONU.

As 191 organizações e 195 pessoas que assinaram a carta, entre ativistas, cientistas, acadêmicos e escritores, confiam que em Belém serão adotadas medidas "robustas" para proteger a informação. Para isso, os signatários pedem que se atue em todo o ecossistema das notícias falsas, desde as redes sociais até os veículos de comunicação, passando pelo setor publicitário, atores que têm uma "responsabilidade imensa".

Além disso, "os legisladores e os governos devem usar seus poderes para restringir o poder das plataformas que se beneficiam da divulgação de conteúdo manipulado, e o 'greenwashing', a manipulação das plataformas e a monetização da desinformação devem acabar imediatamente".

md (EFE, ots)

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Pular a seção Como o Acordo de Paris colocou o lobby dos combustíveis fósseis na defensiva
12/11/202512 de novembro de 2025
Como o Acordo de Paris colocou o lobby dos combustíveis fósseis na defensiva
Na década que se seguiu à assinatura do histórico Acordo de Paris sobre o clima, as grandes empresas de combustíveis fósseis lutaram arduamente para proteger seus negócios, investindo milhões em seus lobbies e apoiando políticos que levantam questionamentos em relação às mudanças climáticas - com algum sucesso.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a retirar o país do Acordo de Paris e reduziu o apoio às energias renováveis em favor do petróleo e do gás. Mudanças semelhantes surgem em outras partes, à medida que partidos céticos e negacionistas do clima ganham força.

Em todo o mundo corporativo, o entusiasmo por políticas empresariais que levem em conta aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) também esfriou em meio a reações políticas e mudanças nas prioridades do mercado. Nas conferências internacionais sobre o clima, a escala da presença do lobby das grandes empresas de petróleo e gás tem sido impressionante.

Mas, para alguns especialistas, a ferocidade dessa determinação em continuar extraindo e usando fontes de energia poluentes não é um sinal do fracasso do Acordo de Paris, mas sim de seu alcance. Quanto mais forte a resistência, mais ela sinaliza que o setor de combustíveis fósseis, dependente da queima de petróleo e gás para manter seu modelo de negócios, se sente ameaçado.

"O Acordo de Paris reduziria drasticamente seus lucros", diz Blanchard. Seus esforços de lobby, acrescenta ele, são "evidência de sua posição defensiva".

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Pular a seção Protesto no segundo dia da COP30 deixa seguranças feridos
12/11/202512 de novembro de 2025
Protesto no segundo dia da COP30 deixa seguranças feridos
Um protesto na área de credenciamento da COP30, em Belém, levou a um tumulto e deixou dois seguranças feridos nesta terça-feira (11/11).

Manifestantes carregando faixas e bandeiras tentaram entrar na Zona Azul da conferência, controlada pelas Nações Unidas, ocupando o saguão principal do local e entrando em confronto com seguranças. Uma barricada foi formada para impedir o avanço do grupo. Segundo relatos, mesas e portas foram quebradas na confusão.

A Zona Azul é onde ocorrem as negociações oficiais da COP e o acesso é restrito a chefes de Estado, observadores e às delegações dos países, e, por isso, tem aparato de segurança mais rígido.

Os ativistas participavam da Marcha Global Saúde e Clima, formada por profissionais da saúde, indígenas e movimentos sociais, mas se separaram do grupo principal.

Protesto na COP30Protesto na COP30
Confronto deixou dois seguranças feridosFoto: Olga Leiria/AFP
Após alguns minutos, os seguranças forçaram a saída dos manifestantes. Os participantes credenciados da COP tiveram que deixar o local, que foi isolado.

Em entrevistas à imprensa, manifestantes criticaram a falta de espaço para movimentos sociais nas negociações da COP. Já os organizadores da Marcha afirmaram que a passeata não tem relação com o episódio.

Em nota enviada à imprensa, a Secretaria das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) afirmou que autoridades brasileiras investigam o incidente e que o local está seguro. A agenda de negociações na Zona Azul segue conforme planejado.

gq (OTS)

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Pular a seção Etiópia deve sediar a COP em 2027; Turquia e Austrália disputam edição de 2026
11/11/202511 de novembro de 2025
Etiópia deve sediar a COP em 2027; Turquia e Austrália disputam edição de 2026
A Etiópia, país da África Oriental, será a sede da Conferência do Clima em 2027 (COP32), informaram agências de notícia nesta terça-feira (11/11).

Embora o anúncio oficial só vá ser feito durante a COP30 em Belém, ele deve ser uma mera formalidade, já que a candidatura foi aprovada pelo Grupo África de Negociadores (AGN).

"Saudamos o anúncio da COP32 na Etiópia e estamos ansiosos por elevar as prioridades climáticas e liderança da África", disse Rukiya Khamis, da ONG 350.org, à agência de notícias AFP.

As conferências climáticas da ONU são organizadas em rodízio entre cinco blocos regionais, que devem selecionar o país anfitrião por consenso dentro de seu grupo. Esse processo pode levar a disputas de poder - como a que ocorre agora entre Turquia e Austrália, que querem sediar a COP31, em 2026, como representantes da categoria "países da Europa Ocidental e outros países".

Neste ano, o Brasil foi escolhido para sediar a COP30 em nome da América Latina e do Caribe.

ra (AFP, Reuters)

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Pular a seção Países da União Europeia querem adiar lei contra o desmatamento
11/11/202511 de novembro de 2025
Países da União Europeia querem adiar lei contra o desmatamento
Os países da União Europeia querem adiar novamente a entrada em vigor de uma controversa lei contra o desmatamento, muito criticada por Estados Unidos, Brasil e Indonésia.

A lei da União Europeia (UE) para cadeias de suprimentos livres de desmatamento proíbe a venda de produtos cultivados em áreas que foram desmatadas depois de dezembro de 2020. As regulamentações afetam carne bovina, couro, cacau, café, óleo de palma, soja, madeira e borracha, incluindo derivados como chocolate e móveis. Elas estavam originalmente programadas para entrar em vigor em 30 de novembro de 2024 e, pouco antes disso, foram adiadas em um ano.

Agora, os países tentam adiar a entrada em vigor da lei por mais um ano, para dezembro de 2026. A Comissão Europeia propôs, no mês passado, alterações para flexibilizar a medida para pequenos agricultores e empresas, mas não adiou o início da política ambiental pioneira no mundo.

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Pular a seção Da Eco-92 à COP em Belém: o que mudou e o que segue parecido
11/11/202511 de novembro de 2025
Da Eco-92 à COP em Belém: o que mudou e o que segue parecido
Se hoje políticos e representantes da sociedade civil estão em Belém discutindo soluções para a crise climática, muito se deve a uma outra conferência internacional realizada também no Brasil, há 33 anos, no Rio de Janeiro: a Eco-92.

O mundo havia acabado de sair da Guerra Fria, e lentamente se dava conta de que era necessário agir de forma coordenada para controlar o aquecimento global e outros problemas ambientais.

De lá para cá, muita coisa mudou, como a preocupação com a camada de ozônio ou o protagonismo da China, mas algumas seguem parecidas, como os Estados Unidos jogando contra soluções para o clima e a dificuldade de comprometer os países ricos com desembolso de recursos para países mais pobres. Leia mais

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Pular a seção Cidade brasileira tenta evitar seu destino infernal
11/11/202511 de novembro de 2025
Cidade brasileira tenta evitar seu destino infernal
O ritmo do aquecimento global pode condenar Belém do Pará a um futuro com temperaturas extremas. A DW Brasil esteve na capital amazônica para entender como os moradores lidam com os impactos das mudanças climáticas.

Cidade brasileira tenta evitar seu destino infernal

26:00
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Pular a seção Destrinchando o jargão climático
11/11/202511 de novembro de 2025
Destrinchando o jargão climático
Enquanto a Conferência do Clima em Belém (COP30) busca responder à emergência climática, aparecem cada vez mais termos técnicos e jargões típicos do debate sobre o clima. Leia aqui a explicação de alguns deles.

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Pular a seção O que a COP30 tem que entregar para não fracassar
11/11/202511 de novembro de 2025
O que a COP30 tem que entregar para não fracassar
Na sede que vai abrigar as próximas duas semanas de Conferência do Clima da ONU, a partir desta segunda-feira (10/11), as obras ficaram prontas a tempo. O Parque da Cidade de Belém nasceu do zero a um custo estimado de quase R$ 1 bilhão para receber a 30o rodada de negociações diplomáticas.

Dentro dos prédios mais caros construídos como parte dos preparativos paraenses são aguardadas decisões para deixar a vida da humanidade mais adaptada a um planeta que aquece. Elas serão tomadas na zona azul, centro diplomático da COP30 onde as negociações acontecem em salas fechadas e as credenciais são mais concorridas. Leia mais

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